quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Nunca!





Nunca faça isso!

Estar com problemas amorosos para resolver, ficar sozinha, tomar "uns bons drinks" e escutar Roberto Carlos. Ou mesmo Kátia, a cega.

Nunca faça isso, se vc não quer chorar litros, como agora estou.



Fossa, fossa, fossa , fossa e fossa!


Oh vida de côrna!

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Um pedacinho do que tenho aprendido.





Pessoal, meus leitores, pouquinhos leitores, mas fiéis, como eu já vinha previsto e predito, mudanças estão acontecendo na minha vida. Por enquanto, não vou dizer bem o que é, mas as pessoas mais próximas sabem do que se trata. Mudanças são dolorosas, e isso está me deixando louca. Nesta semana, decidi me recolher, dedicar minha atenção exclusivamente a mim, a um conhecimento interior (por isso não sou vista no facebook, msn e CELULAR). Vocês não tem ideia de como ando sofrendo. Não vou colocar aqui pq até para mim é difícil. Mas gostaria de compartilhar com vcs não minhas amarguras, medos e aflições (que eu passo por esses tempos conturbados), mas as coisas novas e proveitosas que tenho aprendido.

Estou lendo muito, e uma das minhas leituras, O Monge e o Executivo, de James C. Hunter, é um livro de administração e negócios, mas você pode aplicar em qualquer área, pois se trata de liderança e mudança. Atitude. Caiu bem. Quem puder ler leia! É bem simples, uma leitura de umas 3 horinhas (bem, levei isso no pc – onde leio a maioria dos livros) mas com lições maravilhosas. Então vou colocar aqui alguns trechos do livro, alguns vou comentar, que eu tanto quero que vocês leiam como eu quero reler sempre que puder. Aqui vai:

A mudança nos desinstala, nos tira da nossa zona de conforto e nos força a fazer as coisas de modo diferente, o que é difícil. Quando nossas ideias são desafiadas, somos forçados a repensar nossa posição, e isso é sempre desconfortável. E por isso que, em vez de refletir sobre seus comportamentos e enfrentar a árdua tarefa de mudar seus paradigmas, muitos se contentam em permanecer para sempre paralisados em seus pequenos trilhos.” – É uma das coisas que mais me pergunto: pedi tanto que uma mudança acontecesse que quando ela está na minha cara, fico com medo, fico assim... e sei que não posso! Por isso está sendo difícil.


A treinadora contribuiu: - O progresso contínuo é fundamental tanto para as pessoas como para as organizações, porque nada permanece igual na vida. A natureza nos mostra claramente que ou você está vivo e crescendo, ou está morrendo, morto, ou declinando.” – Quero estar viva e crescendo, e não como dizia Raul: não quero ficar aqui com a boca cheia de dentes esperando a morte chegar!

Simeão acrescentou: - Quase todos compram a ideia do progresso contínuo, mas por definição é impossível melhorar, a não ser que mudemos. São sempre pessoas corajosas da linha de frente que desafiam e fazem as perguntas que abrirão caminho para as outras.” – Conheço alguém assim. Gostaria de ser assim também.

- Mas como você diferencia necessidades de vontades? - perguntou a enfermeira. - Uma vontade - Simeão explicou - é simplesmente um anseio que não considera as consequências físicas ou psicológicas daquilo que se deseja. Uma necessidade, por outro lado, é uma. Legítima exigência física ou psicológica para o bem-estar do ser humano.– Pergunto-me se o que tenho é necessidade ou vontade.

- Vou terminar - a enfermeira continuou, sorrindo. - Uma vez satisfeitas essas necessidades, a necessidade passa a ser de auto realização, que muitos lutaram para tentar definir. O que deduzi foi que auto realizar-se é tornar-se o melhor que você pode ser ou é capaz de ser. Nem todos podem ser presidentes da empresa ou o melhor aluno da sala. Mas todos podem ser o melhor empregado, jogador ou estudante possível. E, se compreendo corretamente o que Simeão disse, o líder deve incentivar e dar condições para que as pessoas se tornem o melhor que podem ser.– conheço uma pessoa que parece ser líder. Se for mesmo, quero ser que nem ela.

O pregador de repente exclamou: — Acabo de ter uma pequena revelação e preciso falar. Se bem me lembro, Jesus simplesmente disse que para liderar você deve servir. Acho que você poderia chamar isso de liderança a serviço. Lembre-se, Jesus não usava o estilo de poder simplesmente porque não tinha poder. O rei Herodes, Pôncio Pilatos, os romanos, toda aquela gente tinha poder. Mas Jesus possuía muita influência, o que Simeão chama de autoridade, e é capaz de influenciar pessoas até os dias de hoje. Ele nunca usou o poder, nunca forçou ou coagiu ninguém a segui-lo.– Lindo.

— Você está certo, Simeão - a diretora concordou -, para mim faz mesmo sentido que a autoridade seja construída sobre serviço e sacrifício. É a lei da colheita, que todos os fazendeiros conhecem. Você colhe o que planta. Você me serve, eu servirei você. Você se arrisca por mim, eu me arrisco por você. Pensem nisso: quando alguém nos faz um favor, nós não nos sentimos naturalmente devedores?

INTENÇÕES - AÇÕES = NADA” – cansada já de viver de intenções.

— É verdade, Simeão - a diretora concordou. - De fato, ontem à noite fui à biblioteca e procurei amor no dicionário. Havia três definições e eu as escrevi todas: número um, forte afeição; número dois, ligação calorosa; número três, atração baseada em sentimentos sexuais.— Você vê o que eu quero dizer, Teresa? O amor é definido um tanto mesquinhamente, e a maioria das definições envolve sentimentos positivos. O professor de línguas me explicou que muito do Novo Testamento foi originalmente escrito em grego, e os gregos usavam várias palavras diferentes para descrever o multifacetado fenômeno do amor. Se bem me lembro, uma dessas palavras era eros, da qual se deriva a palavra erótico, e significa sentimentos baseados em atração sexual e desejo ardente. Outra palavra grega para amor, storgé, é afeição, especialmente com a família e entre os seus membros. Nem eros nem storgé aparecem nas escrituras do Novo Testamento. Outra palavra grega para amor era philos, ou fraternidade, amor recíproco. Uma espécie de amor condicional, do tipo ‘você me faz o bem e eu faço o bem a você’. Finalmente, os gregos usavam o substantivo ágape e o verbo correspondente agapaó para descrever um amor incondicional, baseado no comportamento com os outros, sem exigir nada em troca. E o amor da escolha deliberada. Quando Jesus fala de amor no Novo Testamento, usa a palavra ágape, um amor traduzido pelo comportamento e pela escolha, não o sentimento do amor.– Por isso acredito muito no ESTUDO da Bíblia para entende-la, e não basear-me só que um pastor, padre ou cara na televisão diz. Como eu já devo ter postado, quando se ESTUDA a Palavra, você percebe o quanto uma lida sem o tal estudo parece ser sem sentido e superficial.

A diretora acrescentou: - Alguém disse certa vez que, se não soubéssemos que a seguir seria nossa vez de falar, ninguém ouviria! Simeão balançou a cabeça com um sorriso. — Podemos pensar quatro vezes mais rápido do que falamos. Por isso há muito ruído interno - conversação interna - acontecendo em nossa cabeça enquanto ouvimos.– Preciso trabalhar nisso.

— A tarefa de ouvir ativamente acontece em sua cabeça – ele continuou. - O ouvir ativo requer esforço consciente e disciplinado para silenciar toda a conversação interna enquanto ouvimos outro ser humano. Isso exige sacrifício, uma doação de nós mesmos para bloquear o mais possível o ruído interno e de fato entrar no mundo da outra pessoa - mesmo que por poucos minutos. O ouvinte ativo tenta ver as coisas como quem fala as vê e sentir as coisas como quem fala as sente. Essa identificação com quem fala se chama empatia e requer muito esforço.” – passei a dar mais valor a esse tipo de atitude, que vi numa certa pessoa.

A enfermeira respondeu: — O fato de desejarmos colocar de lado todas as distrações, até as distrações mentais, envia uma mensagem poderosa à pessoa que está falando de que você realmente se importa com ela. Que essa pessoa é importante para você. É verdade, Simeão, ouvir é provavelmente nossa grande oportunidade de dar atenção aos outros diariamente, dizendo-lhes o quanto os valorizamos.” – Né?

A professora continuou. — Podemos manifestar bondade, uma das qualidades do amor, independentemente dos nossos sentimentos por alguém. Como já dissemos, amor não é como nos sentimos a respeito dos outros, mas como nos comportamos com os outros. Deixe-me ler o que George Washington Carver disse sobre a bondade: ‘Seja bom com os outros. A distância que você caminha na vida vai depender da sua ternura com os jovens, da sua compaixão com os idosos, sua compreensão com aqueles que lutam, da sua tolerância com os fracos e os fortes. Porque algum dia na vida você poderá ser um deles’."

— Precisamos uns dos outros - a enfermeira disse tranquilamente. — Os arrogantes e orgulhosos fingem que não precisam. O individualismo que predomina em nosso país é mentiroso e cria a ilusão de que não somos e não devemos ser dependentes de outras pessoas. Que piada! Um par de mãos me tirou do útero de minha mãe ao nascer, outro trocou minhas fraldas, me alimentou, me nutriu, outro ainda me ensinou a ler e escrever. Agora, outros pares de mãos cultivam minha comida, entregam minha correspondência, coletam meu lixo, fornecem-me eletricidade, protegem minha cidade, defendem minha nação. Um par de mãos cuidará de mim e me confortará quando eu ficar doente e velha, e, por fim, outro par de mãos me levará de volta à terra quando eu morrer.– Lindo demais!!! Parem de achar que eu não preciso das pessoas! Ninguém me convence disso, não dá pra entender não?

Compromisso - ater-se às suas escolhas

- Exemplo maravilhoso, John - Simeão me disse. - Mas é bom que vocês compreendam que não foi a Mazda que mudou o comportamento do supervisor. Ele mesmo mudou, porque recebeu a mensagem. Não podemos mudar ninguém. Lembre-se do sábio ditado dos Alcoólicos Anônimos: ‘A única pessoa que você pode mudar é você mesmo’.

— Eu defino motivação como qualquer comunicação que influencie as escolhas. Como líderes, podemos fornecer todas as condições, mas são as pessoas que devem fazer as próprias escolhas para mudar. Lembrem-se do princípio do jardim. Não fazemos o crescimento ocorrer. O melhor que podemos fazer é fornecer o ambiente certo e provocar um questionamento que leve as pessoas a se analisarem para poderem fazer suas escolhas, mudar e crescer.– Né? Certa Pessoa! Que acho que nem vai ler isso aqui.

"Pensamentos tornam-se ações, ações tornam-se hábitos, hábitos tornam-se caráter, e nosso caráter torna-se nosso destino"

Simeão acrescentou: - Uma vez li um estudo sociológico feito a partir de uma pesquisa com cem pessoas de mais de noventa anos. A pergunta era simples: ‘Se você tivesse que viver sua vida outra vez, o que faria de maneira diferente?’ As três principais respostas foram que elas se arriscariam mais, refletiriam mais e realizariam mais coisas que permanecessem depois que elas se fossem.”
“No fim, a única questão importante será: que diferença nossas vidas fizeram no mundo?
– Não só no fim, me pergunto isso desde que me entendo por gente.


O post foi longo, mas acho que é proveitoso pra mim e para você. Fiquem bem, tenham um bom Natal, e se eu não aparecer aqui, um Feliz Ano Novo. Beijos para quem leu, e uma piscadinha de olho pra quem curtir!