sábado, 9 de abril de 2011

Vício do Momento








Sempre fui viciada em games, e principalmente pela série The Sims. No momento, tive a oportunidade de jogar o mais novo, o The Sims Medieval. Pra quem costumava jogar o tradicional, há uma grande diferença aqui. Eu digo que praticamente trata-se de um jogo diferente. Vc tem objetivos a fazer, ganhar XP, passar de nível, adquirir ítens... tá bem feliz pra quem gosta de jogar RPG, principalmente os de fantasia medieval como o D&d.

Vejamos então a matéria do G1:

"Embora seja um dos games mais populares de todos os tempos, uma das principais reclamações dos fãs da série “The Sims” é a exigência de muito tempo de dedicação ao simulador de vida. O excesso de liberdade, que deixa o jogador fazer o que quiser com os Sims, faz alguns jogadores mais casuais se perderem no meio de tantas opções.

Para atender este público e jogadores com cada vez menos tempo para se dedicar aos games, a produtora Electronic Arts decidiu mudar o esquema de jogo da franquia. Desse modo, além de criar um tema, no caso a época de reis e castelos, “The Sims Medieval” muda completamente o sistema de jogo da série, focando em missões (quests) que contam uma história e deixando um pouco das necessidades fisiológicas dos Sims de lado.

Não é mais necessário levá-lo ao banheiro de tempos em tempos, nem mesmo colocá-lo para ler livros e mais livros para melhorar atributos como culinária, por exemplo. Neste quesito, tudo o que o jogador precisa fazer é cuidar da alimentação e da energia do personagem, que são medidas em duas barras específicas. Desse modo, que o Sim coma e durma.

O jogador também não controla mais uma família inteira de Sims. Como o game está dividido em missões, e cada missão apresenta pequenos objetivos, são controlados Sims heróis como um rei ou um cavaleiro - um de cada vez. Além de facilitar bastante a jogabilidade, os gamers com menos tempo de jogo poderão realizar uma ou duas quests por dia, aumentando o seu reino e fazendo com que os seus Sims evoluam.

Criar um rei, ou outro herói continua igual a criar um Sim. Todas as opções de construção de personagem estão presentes como tipos de cabelo, nariz, olhos, barba e roupas. Eles ainda podem escolher entre algumas duas opções de traços como “aventureiro” ou “dedicado” e uma falha como “briguento” ou “beberrão” que irão influenciar nas missões disponíveis e, claro, no comportamento dos personagens do reino.

Um rei brigão, como o criado durante o teste do G1, faz com que ele opte por sempre partir para uma guerra, faça duelos com moradores da floresta mais próxima e decida sempre punir ladrões de ovos.

O jogador precisa lidar com as características de seus personagens, cumprir os objetivos das missões para dar conta das ambições do reino. Assim, é possível criar leis, iniciar uma guerra e até descobrir um novo prato de comida ou permitir que o rei saia de férias. Embora dentro dessas missões existam objetivos específicos, existe total liberdade do jogador de escolher quais quests ele pode fazer - embora algumas exijam que os personagens e o reino estejam em um certo nível.

Ainda, “The Sims Medieval” traz a liberdade de o Sim conversar com pessoas, flertar, casar, ter filhos como nos games anteriores. É possível (e será muito necessário) comprar móveis para decorar o castelo, mas não é permitido construí-los. Mas pode-se esquecer tudo isso e se concentrar apenas nas missões.

Visualmente, o game não evoluiu muito de “The Sims 3”, embora os cenários tenham um toque diferente, parecendo mais uma pintura. A câmera, contudo, atrapalha um pouco, já que não se tem o controle total sobre ela, principalmente dentro dos castelos.

A combinação de missões com um pouco de liberdade na medida certa faz com que “The Sims Medieval” traga um novo ar para a franquia que já tem mais de 11 anos. Certamente, jogadores que se afastavam do game por conta da falta de objetivos específicos ou grandes missões, ou até mesmo os mais casuais que querem apenas cumprir algumas metas em poucos minutos, ficarão satisfeitos com o novo esquema de jogo. Assim, a Electronic Arts consegue renovar com eficácia a série sem precisar lançar uma grande quantidade de expansões como tradicionalmente faz desde o primeiro game dos Sims."

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